Acima, algumas possibilidades da arte.
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Macra-gami foi o termo que encontrei para a união de duas práticas que aprecio muito: o Macramê e o Origami.

Nos anos de 2003 e 2004 entrei em contato com a arte da dobradura de papel. Com o tempo fui descobrindo todas as competências e habilidades que se consegue desenvolver simplesmente dobrando um pedaço de papel.
Maiores detalhes podem ser encontrados no link abaixo:
Origami — A arte de transformar papel em Arte
Mais recentemente, descobri a arte do Macramê, tessitura de barbantes ou cordões, gerando verdadeiras obras de arte.
Maiores detalhes também podem ser encontrados no link abaixo:
Macramê — A arte de transformar cordões em Arte
Competências:
Para meu grande encanto, descobri que as competências e habilidades desenvolvidas a partir dessas duas artes, são semelhantes e, até certo ponto, também complementares.
E aí veio a ideia: porque não unir essas duas práticas, em peças únicas, distintas e originais, que possam nos gerar um certo encantamento durante a confecção e depois de acabadas?
E não estou exagerando quando falo em “encantamento”, pois todo o processo criativo necessário realmente nos envolve desde o ínicio dos trabalhos até a sua distribuição.
Critérios:
Quando resolvi me dedicar a uma prática artesanal, senti que ela precisaria preencher alguns requisitos:
· Deveria ser de simples aprendizado, podendo assumir proporções maiores e mais sofisticadas, se assim o desejasse;
· Não deveria ser necessários equipamentos, artefatos, ferramentas, locais próprios e todas os quesitos que, muitas vezes, podem tornar a prática inviável;
· Deveria ser prazeroso de se executar / confeccionar, gerando satisfação durante e no final do processo;
· Deveria estar desvinculado de todo e qualquer aparato tecnológico, sendo totalmente independente de internet, programas, aplicativos, etc.
É claro que, para começar (e mesmo para diversificar as peças), consultar tutoriais na internet facilita muito a vida. Mas isso não deveria ser fundamental para a prática;
· E uma questão que me parece essencial: as matérias-primas deveriam ser acessíveis, baratas e, de preferência, reaproveitadas, estimulando o exercício da Economia Circular.
Um estudo mais aprofundado desse assunto pode ser encontrado no link abaixo:
Economia Circular
MACRA-GAMI
E assim surgiu o Macra-gami:
Certa vez, queria confeccionar uma peça para dar de presente e fiz um painel porta-vasos de macramê. Mas achei que faltava algo e coloquei um vasinho com flores de papel. Ficou perfeito.

De uma outra vez, fiz um painel bicolor e acrescentei uma borboleta de papel. Fez uma boa diferença.

Sem contar as caixas, dobradas a partir de folders, que se tornam embalagens para lá de especiais, dependendo das gravuras que têm.

E, por falar em embalagem, as das peças de Origami são sempre aquelas de supermercado, transparentes, que tomo o cuidado de remover as etiquetas, e que protegem muito bem as figuras mais delicadas.

Reaproveitamento:
Na perspectiva da Economia Circular, vejo que dá para reaproveitar muitos insumos.
No caso do Origami, sempre recomendo papel próprio, pois as medidas precisas no corte faz uma boa diferença na figura final. Além, claro, de nos levar a um cuidado adicional com o capricho e com a precisão das dobras.
Mas se não estão disponíveis, qualquer papel pode ser utilizado: papel de presente, de embrulho, sulfite e até guardanapos de papel, que podemos dobrar enquanto aguardamos o nosso prato no restaurante. Confesso que já deixei muitos tsurus espalhados por aí.
E as embalagens são sempre aquelas do supermercado, que mencionei acima.

No caso do Macramê, dá para utilizar até barbantes escolares, embora os cordões mais espessos gerem peças mais vistosas.
Como base do trabalho, dá para utilizar o hashi (palitos de restaurante japonês), galhos encontrados na natureza ou pedaços de bambu. Há quem utilize mesmo uma colher de pau para peças de decoração na cozinha.

O Céu é o limite quando se trata de inventividade e criatividade na elaboração dessas peças incríveis.
Mas é necessário realmente experimentar e vivenciar as práticas para sentir na pele… e nas mãos… a magia do Macra-gami.
Vale muito a pena. Recomendo fortemente a experiência.



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